O que é inteligência emocional? Saiba como aplicar em entrevistas

O que é inteligência emocional? Saiba como aplicar em entrevistas

Quando há entrevista marcada você mal consegue dormir de ansiedade? E depois que ela acaba você não consegue se concentrar em mais nada até descobrir se deu certo? Talvez seja hora de descobrir o que é inteligência emocional e aplicar isso na sua vida. Quer entender melhor sobre isso? Então continue lendo esse artigo.

Mas afinal, o que é inteligência emocional?

Em uma definição bem simples, inteligência emocional é a habilidade de gerenciar emoções a fim de utilizá-las de forma inteligente. O que isso quer dizer? Na prática, é quase como transformar água em vinho.

Mas, para que isso seja possível é preciso, primeiro, aprender a identificar a água. Ou seja, identificar as suas emoções e a influência que elas têm em suas atitudes.

Segundo Daniel Goleman, escritor e PhD da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, a Inteligência Emocional pode ser subdividida em cinco habilidades:

Autoconhecimento emocional

Capacidade de identificar as próprias emoções.

Controle emocional

Capacidade de saber lidar com eles, segurando as rédeas em qualquer situação.

Automotivação

Habilidade para canalizar essas emoções e sentimentos para algo bom.

Reconhecimento das emoções em outras pessoas

Capacidade de se colocar no lugar do outro, sentir empatia.

Como a falta de inteligência emocional pode influenciar em uma entrevista?

Imagine que depois de muito tempo se preparando por meio de atualizações, workshops e cursos profissionalizantes, você finalmente encontra a vaga de emprego perfeita.

Nos requisitos há tudo aquilo que você sabe e adora fazer. A experiência exigida parece ter sido escrita pensando no seu currículo. E a proposta salarial? Exatamente aquela que você procurava. É até difícil controlar a euforia, mas você consegue e manda o seu currículo.

Alguns dias depois, menos de uma semana, a empresa entra em contato com você para agendar uma entrevista. Nesse momento, você já tem certeza que conseguiu a tão sonhada recolocação.

Na data e hora marcadas, você se dirige até a empresa para a entrevista. Ao chegar na sala do recrutador, ele faz a primeira pergunta “com qual dos nossos produtos você mais se identificou?”.

Nesse momento, o coração acelera: você lembra que não pesquisou. O excesso de confiança fez com que você não se preparasse como deveria. O que você faria nessa situação?

Como adquirir inteligência emocional e aplicar em entrevistas de emprego?

Antes de dominar as emoções e modificar na força que elas têm sobre você, é preciso aprender a identificá-las. O que lhe deixa triste, feliz, irritado (a), ansioso (a), etc. Entrevistas, testes, avaliações e prazos são algumas situações já conhecidas por despertar o nervosismo.

Superada a fase de identificação, existem vários métodos que podem ajudar você nas fases seguintes, como o controle emocional e a canalização das emoções. Para não deixar que a ansiedade atrapalhe você nas tarefas diárias, por exemplo, faça listas de tarefas.

Há alguma preocupação que está tirando o seu sono e impedindo que você se concentre? Anote. Tirar isso da cabeça ajuda a eliminar a ansiedade.

Não deixe que nada seja um obstáculo na sua busca por recolocação profissional

Você sabia que existem empresas com o papel de facilitar o seu caminho em busca do emprego dos seus sonhos? A Employability é uma delas.

Além de ajudar a elaborar um currículo que melhor resuma as suas habilidades e experiências, o time de especialistas oferece dicas de marketing pessoal, orientação profissional e até simulam entrevistas com você.

Assim você não deixa que a falta de inteligência emocional atrapalhe. Conheça os serviços específicos para candidatos e aproveite ao máximo.

Plano de Carreira: 5 dicas para realizar na sua empresa

Plano de Carreira: 5 dicas para realizar na sua empresa

A elaboração de um plano de carreira é muito mais do que hierarquizar o quadro de funcionários. Essa deve ser uma forma de pensar a gestão. Afinal, além de tornar todos os movimentos mais transparentes, estimular os funcionários a crescer exige uma liderança mais ouvinte e prestativa.

Portanto, se você quer começar a fazer isso na sua própria empresa, conheça algumas dicas que podem ajudar.

1. Descubra quais são as expectativas dos funcionários

Antes de mais nada é preciso conhecer quem já faz parte do seu time de funcionários e também quem pretende ingressar. Por isso, pergunte aos seus funcionários o que eles esperam da empresa, onde eles querem estar e analise se eles estão alinhados com os objetivos da sua companhia.

Faça a mesma coisa durante as entrevistas com candidatos a uma vaga de emprego. Seja honesto sobre a situação atual do negócio e sobre as pretensões de curto e longo prazo. A transparência é fundamental para um plano de carreira eficaz.

2. Dê todo o necessário para possibilitar o crescimento do time

Depois de já saber o que os funcionários almejam e também definir o que a empresa espera dessas pessoas, é preciso disponibilizar todo o necessário para que o time cresça junto.

Ou seja, se você precisa que os funcionários se tornem bons pescadores, então forneça boas varas de pescar e também iscas de qualidade.

3. Tenha um bate papo periódico sobre os avanços de cada um

Um ponto importante e que torna todo esse processo efetivo, é definir como regra um bate papo semestral ou anual sobre os avanços do funcionário.

Por exemplo: se a empresa deixou claro que dentro de 1 ou 2 anos, uma equipe específica deve melhorar suas habilidades de inglês, e pagou cursos de idioma aos funcionários para isso, esse conhecimento deve sim ser cobrado.

4. Incentive a conversa entre gestores e liderados

Não é muito comum gestores iniciarem conversas sobre carreira com os liderados. Na maioria dos casos, eles pensam que isso pode provocar ansiedade, nervosismo e até um clima ruim no ambiente de trabalho, mas não precisa ser assim.

Quando esse tipo de bate papo acontece com frequência, de forma aberta e transparente, o efeito é exatamente o contrário: há alívio de tensão e o assunto fica leve.

É importante que os gestores se coloquem à disposição do funcionário para ajudá-lo a alcançar as suas metas também pessoais. Assim, ele se sente acolhido e valorizado pela empresa.

5. Novas vagas abertas? Dê preferência para quem já é funcionário

É muito comum que funcionários acabem frustrados quando há novas oportunidades de vagas e eles sequer são consultados sobre seu interesse. Se há alguma razão para não abrir determinado processo seletivo a funcionários, deixe isso claro e explique os motivos para tal decisão. Não dê abertura para que cada um faça seu próprio julgamento a respeito das suas atitudes.

Essas são algumas dicas simples de mudança de postura que podem preparar o terreno para a estruturação de um plano de carreira na sua empresa.

Outra dica importante para dar esse passo é contar com a consultoria de profissionais que já fazem esse tipo de trabalho. A Empolyability oferece serviços de Outplacement para facilitar esse processo. Confira e saiba mais!

Estagiário ou trainee? Qual a melhor opção para a empresa?

Estagiário ou trainee? Qual a melhor opção para a empresa?

Algumas pessoas frequentemente confundem os termos estágio e trainee, tratando os dois como se fossem sinônimos.

Apesar de existirem sim semelhanças entre as duas ocupações, elas também possuem diferenças e não devem ser consideradas a mesma coisa. Se você quer entender melhor a diferença entre um estagiário ou trainee, continue lendo este artigo.

O que é um estagiário?

Antes de distinguir os dois cargos, é importante trazer uma definição dos dois termos separadamente, começando pelo estagiário. Diferente do estereótipo construído em cima desse profissional, um estagiário não deve ser um “faz tudo”.

O período de estágio serve para que o estudante matriculado no ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental coloque em prática a teoria ensinada dentro da sala de aula.

Ou seja, no ambiente de trabalho, ele deve ser visto como um aprendiz e não como mão de obra barata, como frequentemente acontece. Segundo a Lei do Estágio (Lei Nº 11.788, de 25 de Setembro de 2008), norma que rege esse tipo de relação, a carga horária máxima de trabalho do estagiário deve ser 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais. Além disso, ele pode ou não ser remunerado.

Outra particularidade do estágio é que, quando a empresa cumpre exatamente as normas prescritas na lei específica do estágio, não há vínculo empregatício nessa relação.

O que é um trainee?

Agora é importante definir o conceito do profissional trainee. No Brasil, os profissionais trainee são como profissionais “em treinamento”. Por isso, pessoas contratadas para esse cargo normalmente estão cursando o ensino superior ou acabaram de pegar o diploma. E, após o período de trainee, são contratadas para os cargos regulares.

Por exemplo, um trainee de desenvolvimento de software, passado o período do programa de trainee, é promovido a desenvolvimento de software.

Os trainees possuem vínculo empregatício com a empresa. Entretanto, os salários para esse cargo são menores em comparação aos demais funcionários. Isso porque estão em fase de aprendizado e treinamento, portanto, em regra, as responsabilidades exigidas são menores também.

Quanto a carga horária do trainee, também não existe uma exigência especial. Esses funcionários submetem-se a regra discriminada na Consolidação de Leis Trabalhistas (CLT), máximo de 44 horas semanais.

O funcionário trainee deve ser, obrigatoriamente, remunerado. Assim como qualquer outro trabalho. E, por último, no Brasil, os programas de trainee mais famosos são os das empresas Unilever, Gerdau, Nestlé e Ambev.

Estagiário ou Trainee? Qual a melhor opção para a empresa?

Para escolher entre o estagiário ou Trainee, a empresa deve ter em mente que ambos exigem um tutor. Ou seja, um responsável por monitorar o profissional ou estudante durante todas as tarefas executadas.

Além disso, se a empresa tem a pretensão de contar com um funcionário durante um longo período de tempo, é melhor escolher pelo Trainee. Os contratos de estágio não devem exceder o período de 2 anos.

Essa é uma decisão que deve ser ponderada levando em conta as necessidades da empresa e a disponibilidade financeira também. Mas não só isso: o estagiário deve ter todo o suporte para realmente aprender no ambiente de trabalho. Afinal, em caso de descumprimento da Lei do Estágio, poderá ser caracterizado como vínculo empregatício, e aí o prejuízo pode ser grande.

Se você gostou de entender melhor os cargos de estagiário ou trainee, lembre-se de compartilhar este artigo. Está em busca de recolocação profissional ou conhece alguém que está? Os serviços de assessoria da Employability podem aumentar as chances de fazer qualquer carreira decolar.

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